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É preciso discutir o Brasil, não Lula ou Bolsonaro, diz Eduardo Leite

  • Mega Fato
  • 3 de jul.
  • 2 min de leitura

Para governador do Rio Grande do Sul, é preciso focar na discussão de problemas internos do país


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite  • 19/12/2024 - Vitor Rosa/Palácio Piratin
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite  • 19/12/2024 - Vitor Rosa/Palácio Piratin

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), afirmou, nesta quinta-feira (3), que o Brasil precisa superar a polarização política e discutir os desafios domésticos. Leite é um dos convidados do XIII Fórum de Lisboa, que reúne autoridades, juristas e especialistas para debater os desafios do Estado contemporâneo.


"O que nós estamos discutindo na eleição neste momento no Brasil? A possibilidade da reeleição do presidente Lula, que se for candidato, será, pelas dez eleições que o Brasil teve depois da democratização, candidato pela sétima vez.


De outro lado, o que alguns buscam de alternativa é o ex-presidente [Jair Bolsonaro], que está inelegível. O país precisa superar isso. Acho que é uma questão geracional da política brasileira", argumentou a jornalistas o chefe do Executivo gaúcho.


Na avaliação de Leite, é essencial ir além de uma discussão sobre escolher entre Lula ou Bolsonaro. "O país tem enormes desafios: crises nas contas públicas, desafios sociais, econômicos, muito presentes ainda conosco", disse o líder.


Questionado sobre a possibilidade de Bolsonaro ser anistiado em caso de eventual condenação pelo STF (Supremo Tribunal Federal), Leite declarou que é preciso "respeitar as decisões judiciais".


"O ex-presidente não foi ainda nem encerrado o seu julgamento em relação aos crimes que tenha cometido. Vamos aguardar as definições do STF", concluiu o governador.


Em outro momento da conversa com a imprensa, Leite falou sobre as medidas tomadas para mitigar os efeitos da mudança climática no Rio Grande do Sul. Entre abril e maio do ano passado, enchentes históricas deixaram 184 pessoas mortas e um rastro de destruição pelo estado.


Segundo Leite, "não existe uma bala de prata que torne o estado blindado de eventos climáticos".


Em seguida, o governador destacou ações como o reforço da Defesa Civil,

melhorias nos sistemas de drenagem e contenção de encostas, entre outras.






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