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Áudios e dados falsos: INSS recebe 176 mil contestações sobre descontos

  • Mega Fato
  • 2 de jul.
  • 2 min de leitura

Áudios e dados falsos: INSS recebe 176 mil contestações sobre descontos


Aposentados e pensionistas não reconhecem respostas das entidades; CNN revelou no mês passado que áudios falsos estavam sendo usados em respostas das associações


Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília  • Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília  • Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já recebeu 176 mil contestações de vítimas dos descontos indevidos em benefícios do INSS em relação aos documentos que as entidades associativas apresentaram para justificar os contratos.


O principal motivo das contestações são dados errados nos contratos, como o CPF ou até mesmo o nome dos segurados. Mais grave ainda, apontam áudios falsos e fabricados como justificativa de acordos, conforme revelou a CNN no mês passado.


A CNN obteve acesso a três respostas de associações diferentes, que enviaram supostos acordos ao INSS.


Em um deles, da aposentada Maria Lúcia Braga, moradora do Distrito Federal, há um áudio em que, supostamente, ela teria aceitado os descontos. A gravação, pouco audível, mostra a idosa dizendo “sim” e, quando começa a informar o CPF, é interrompida pela atendente da União Nacional dos Aposentados e Pensionistas do Brasil).


A aposentada afirma que a gravação é fabricada e que não concordou com os descontos. Sequer sabia do que se tratava. O filho da aposentada também disse à reportagem que o “sim” do áudio não é a voz da mãe.


Em outro caso, os documentos enviados pela Ambec (Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos) apresentavam um áudio falso e termos de filiação com informações erradas.


Os termos enviados pela AMBEC, atribuídos a Varlinete Soares da Silva, trazem o nome de outra pessoa: Joseliete Nogueira Nery. O CPF utilizado, porém, é o de Varlinete. Além disso, outros dados também estão incorretos, como o endereço: a aposentada mora em Brasília, mas o documento informava que ela residia em


Salvador.Segundo a aposentada, o áudio apresentado pela associação também é falso, com informações erradas, como nome, CPF e até mesmo a voz, que não é a dela.


Outro aposentado teve descontos feitos pela Aasap (Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionistas) e recebeu resposta de que já havia sido excluído do cadastro e que o dinheiro foi devolvido no fim do ano passado. O aposentado nega ter recebido qualquer valor.


A Aasap também não comprovou, no processo enviado ao INSS, que o idoso contratou e concordou com os descontos.


Como já mostrou a CNN, além dos call centers responsáveis por ligações em massa, as entidades recorreram a uma ferramenta mais sofisticada para obter os chamados “descontos associativos” aplicados a aposentados do INSS: os robôs.




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