Postagens, vídeos, transferência de dinheiro: saiba quais provas basearam medidas contra Bolsonaro
- Mega Fato
- 18 de jul.
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Eduardo e Jair Bolsonaro em cerimônia de aniversário da Rota, em SP TOMZÉ FONSECA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro cita uma série de provas reunidas pelos investigadores. Entre elas, postagens nas redes sociais de Jair e Eduardo Bolsonaro, vídeos e entrevistas dos dois, além de informações sobre a ajuda financeira do ex-presidente ao filho no exterior. Bolsonaro : Nunca pensei em sair do Brasil Segundo Moraes, os elementos consolidados apontam que a existência de crime por parte de pai e filho. "As ações de Jair Messias Bolsonaro demonstram que o réu está atuando dolosa e conscientemente de forma ilícita, conjuntamente com o seu filho, Eduardo Nantes Bolsonaro com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro", afirmou o ministro. De acordo com Moraes, as ações teriam ocorrido "por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte no julgamento da AP 2.668/DF", prossegue. O g1 reuniu os elementos citados pelas investigações contra Jair e Eduardo Bolsonaro. Veja abaixo: Ações de Jair Bolsonaro O ministro Alexandre de Moraes afirmou que há elementos na apuração que comprovam a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro nas ações ilícitas. A decisão cita: publicação em redes sociais que, segundo a PGR, apontariam que ele teve interferência no aumento tarifário do governo norte-americano. republicações de declarações do presidente Donald Trump contra o Brasil. divulgação de vídeos do presidente americano com declarações contra o Brasil. PF encontra pendrive escondido no banheiro da casa de Bolsonaro Ações de Eduardo Bolsonaro De acordo com a Polícia Federal, as ações de Eduardo Bolsonaro se intensificaram ao longo das últimas semanas, à medida que avançou a tramitação do processo penal no Supremo Tribunal Federal contra o pai, Jair Bolsonaro. Com isso, o deputado licenciado passou a "repostar em seu perfil nas redes sociais conteúdos em inglês, notadamente com intuito de alcançar parcela do público no exterior, bem como interferir e embaraçar o regular andamento" do processo. A decisão menciona: postagens de Eduardo Bolsonaro no X de fevereiro a julho, por escrito ou com vídeos. entrevistas à imprensa sobre as possibilidades de sanção ao Brasil e sua articulação nos EUA; comentário â publicação do presidente americano Donald Trump em que fala da possibilidade de reação americana; após o tarifaço, divulgação de uma carta com Paulo Figueiredo, "réu e foragido da Justiça brasileira", segundo Moraes. Ajuda financeira Há, ainda, a ajuda financeira dada pelo político do PL ao filho, deputado licenciado nos Estados Unidos. Em depoimento no inquérito contra Eduardo Bolsonaro, o ex-presidente confirmou que repassou R$ 2 milhões via PIX ao filho. Em julho, Bolsonaro afirmou, em interrogatório, que ajudou Eduardo Bolsonaro com dinheiro.







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