Mundim: INSS fora da meta escancara manobra fiscal
- Mega Fato
- 3 de jul.
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"Esse movimento só vai colocando a sujeita de baixo do tapete", afirma comentarista

O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou que o governo exclua do limite de gastos o ressarcimento das vítimas de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O movimento tira a despesa da conta da meta de resultado primário. Porém, Rita Mundim, comentarista de economia da CNN, é categórica: "despesa é despesa".
"Isso vai ser pago de alguma maneira e entra no nosso nível de endividamento. É um valor que vai ser desviado ou da saúde, ou da educação, ou da segurança ou de investimento em infraestrutura. Esse movimento só vai colocando a sujeita de baixo do tapete", pondera ao CNN Arena.
O governo trabalha com o objetivo de igualar despesas e receitas neste ano, com tolerância para déficit de pouco mais de R$ 31 bilhões.
Para Mundim, contudo, "não adianta o governo falar que cumpriu a meta fiscal", considerando os gastos que estão sendo feitos fora da regra fiscal.
"Fica fácil ganhar o jogo colocando tudo como despesa extraordinária", pontua.
A comentarista sugere que se fortaleça o debate sobre a Reforma Administrativa para saber o tamanho do Estado e lidar com o inchaço da máquina pública. "É um Estado que ninguém aguenta mais carregar", conclui.







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