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João Côrtes fala da importância de personagem LGBT ser bem construído na TV

  • Mega Fato
  • 28 de jun.
  • 2 min de leitura

Ator que já esteve na série "Vai Que Cola" (2014) e na novela "Sol Nascente" (2016) falou sobre o assunto em entrevista à CNN


Ator também revelou que já negou papel que reforçava estereótipos LGBT  • Maga Maju
Ator também revelou que já negou papel que reforçava estereótipos LGBT  • Maga Maju

O ator João Côrtes, 30, falou sobre a importância de um personagem LGBT ser bem construído na TV. Segundo ele, a profundidade das interpretações ajudam a dar visibilidade, além de trazer representatividade à comunidade. 


Em entrevista à CNN, o ator abordou o assunto, além de contar que já negou um papel por achar que reforçava o estereótipo das pessoas LGBT.


"Isso é fundamental porque representa mais do que visibilidade — é sobre dignidade, empatia e possibilidade. Quando esses personagens são retratados com profundidade, eles se tornam espelhos para quem faz parte da comunidade e faróis para quem está de fora, ajudando a quebrar preconceitos e a criar identificação", iniciou. 


João Côrtes, que também já atuou na série "Vai Que Cola" (2014) e na novela "Sol Nascente" (2016), finalizou: "É a arte dizendo que todas as formas de amar, existir e viver merecem espaço e respeito".


Sobre o tipo de personagem LGBT que o ator gostaria de ver mais nas telas, ele afirmou que "ainda há muito a caminhar quando se fala de representatividade LGBTQIAPN+ nas artes, tanto na TV quanto no teatro". 


"O que eu mais desejo — como ator e como homem gay — é ver personagens LGBTQIPN+ retratados com verdade, complexidade e humanidade. Sabe? Que eles não sejam definidos só pela sexualidade, mas que isso seja apenas uma camada entre tantas outras. Eu quero ver personagens queer sendo protagonistas de romances, aventuras, conflitos existenciais — vivendo histórias bonitas, difíceis, engraçadas, mas sempre com dignidade", finalizou.


O ator assume o papel principal em “Eddy – Violência e Metamorfose”, peça que estreia no dia 19 de junho, no Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro. A montagem é inspirada em três livros do renomado autor francês Édouard Louis — "O Fim de Eddy", "História de Violência" e "Mudar: método" —, obras que abordam com coragem e sensibilidade temas como identidade LGBTQIAPN+, violência, sexualidade e transformação pessoal.


João Côrtes interpreta o alter ego do próprio autor, em um mergulho profundo e visceral na trajetória de um jovem homossexual criado em uma vila operária no interior da França. A preparação para o personagem incluiu, além de um intenso processo de construção emocional, uma transformação visual: ele aparece em cena com os cabelos loiros platinados, abandonando temporariamente os fios ruivos que marcaram sua carreira.


A montagem busca traduzir para o palco a potência da obra de Louis, um dos escritores mais relevantes da literatura contemporânea, e convida o público a refletir sobre os caminhos de construção da identidade em meio a estruturas sociais violentas e excludentes. Idealizada pela Companhia Polifônica, a peça tem direção e dramaturgia de Luiz Felipe Reis e Marcelo Grabowsky e cumpre temporada até o dia 13 de julho, com sessões de quinta a domingo, sempre às 20h30.



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