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Governo estuda fim da taxa das blusinhas, diz site

  • Mega Fato
  • 15 de jul.
  • 2 min de leitura
Arte mostra um carrinho com compras à esquerda e, à direita, o logotipo da Shopee em cor laranja. Na parte inferior direita, o logotipo do "Tecnoblog" é visível.
Shopee foi uma das empresas afetadas pela taxação (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

  • O governo considera eliminar a “taxa das blusinhas” para reduzir desgaste político e melhorar relações com a China, segundo o Metrópoles.

  • A taxa, de 20% mais ICMS, incide sobre compras internacionais de até US$ 50, afetando plataformas como Shopee, Shein e AliExpress.

  • A possibilidade de mudança na taxação fez ações de varejistas como Renner e C&A caírem na B3.

O governo está estudando formas de acabar com a “taxa das blusinhas”. Segundo informações do portal Metrópoles, a medida seria uma maneira de conter o desgaste político causado pela taxação e, ao mesmo tempo, um aceno para a China em meio ao tarifaço de Donald Trump.

A cobrança entrou em vigor em agosto de 2024 e ficou popularmente conhecida como “taxa das blusinhas” por atingir compras internacionais de até US$ 50 em sites como Shopee, Shein e AliExpress. A alíquota definida foi de 20%, além do ICMS — imposto estadual que já era aplicado nessas encomendas.

Antes da mudança, esse tipo de compra era isenta do Imposto de Importação, o que gerava reclamações de varejistas brasileiros sobre concorrência desleal. Para o setor, lojas físicas enfrentam uma carga tributária mais alta, enquanto plataformas estrangeiras cresceram no país vendendo produtos com impostos reduzidos — algo que se intensificou durante a pandemia, com a alta do comércio eletrônico.

Pelas regras atuais, compras que vão de US$ 50 a US$ 3 mil pagam 60% de Imposto de Importação, além do ICMS de 17%. Nos estados do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe, o ICMS subiu para 20% nessas compras em 1º de abril deste ano.

O possível recuo na taxação seria visto como um gesto de boa vontade com a China, maior parceira comercial do Brasil, especialmente agora que exportações para os EUA podem sofrer com o aumento das tarifas de Trump. 

Além disso, a medida também tentaria aliviar o desgaste político que existe antes mesmo de a cobrança começar, com consumidores reclamando dos preços mais altos para roupas e acessórios importados.

Com a notícia de que o governo avalia rever a medida, ações de varejistas brasileiras, como C&A e Renner, registraram queda na B3, a bolsa de valores brasileira. De acordo com o Metrópoles, os papéis da Renner recuaram 3,9%, enquanto as ações da C&A tiveram baixa de 2,21% nessa segunda-feira (14/07).

Com informações do Metrópoles

 
 
 

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