Dólar e Ibovespa oscilam com feriado nos EUA e IOF no Brasil em foco
- Mega Fato
- 4 de jul.
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Investidores monitoravam falas de autoridades e dados no Brasil diante do fechamento dos mercados dos Estados Unidos por conta de um feriado

O dólar e o Ibovespa oscilavam nesta sexta-feira (4), conforme os investidores monitoravam falas de autoridades, novidades sobre o IOF e dados no Brasil diante do fechamento dos mercados dos Estados Unidos por conta de um feriado
Às 10h59, o dólar à vista caía 0,02%, a R$ 5,4073 na venda, um dia após atingir seu menor valor em mais de um ano e ainda a caminho de fechar a semana em queda.
No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, recuava 0,01%, a 140.914,38 pontos.
Nesta sessão, investidores pareciam estar realizando ajustes em suas posições em meio aos patamares relativamente baixos atingidos pela divisa norte-americana nos últimos dias. Na quinta-feira (3), o dólar à vista fechou em baixa de 0,27%, a R$ 5,4047, na menor cotação desde 24 de junho de 2024.
Os movimentos da moeda brasileira ocorriam na esteira da baixa volatilidade do dólar no exterior devido ao fechamento dos mercados norte-americanos no feriado do Dia da Independência.
O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,01%, a 97,024.
Cenário doméstico
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu liminarmente nesta sexta os efeitos dos decretos presidenciais que elevaram as alíquotas do IOF e a decisão do Congresso Nacional que sustou os efeitos da medida adotada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com poucos fatores para influenciar os negócios neste pregão, os investidores
também aguardavam comentários de autoridades brasileiras pela manhã.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de evento do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), do Brics, pela manhã no Rio de Janeiro.
Mais tarde, o presidente ainda estará presente na cerimônia de retomada de grandes investimentos da Petrobras na Reduc, em Duque de Caxias, às 11h30.
Cenário exterior
No exterior, os mercados devem continuar monitorando as discussões comerciais dos EUA com seus parceiros, à medida que se aproxima o prazo de 9 de julho para que países fechem acordos comerciais a fim de evitar a imposição de tarifas mais altas.
Na véspera, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que Washington começará a enviar cartas aos parceiros nesta sexta especificando as taxas tarifárias que eles terão de pagar sobre as exportações, uma clara mudança em relação às promessas anteriores de fechar dezenas de acordos individuais.







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