Do carbono aos metais raros: como startups brasileiras estão criando soluções climáticas de ponta

Atenção internacional sobre soluções locais para a crise climática cresce com a proximidade da realização da COP 30 no Brasil

À medida que o Brasil se prepara para sediar a COP 30, marcada para novembro de 2025 em Belém (PA), cresce a atenção internacional sobre as soluções locais para os desafios da crise climática. E algumas das respostas estão surgindo longe dos grandes centros econômicos, nas mãos de empreendedores que aliam ciência, tecnologia e impacto socioambiental. É o caso das startups Recicli, em Sergipe, e Compensei, no Maranhão, que desenvolvem tecnologias voltadas à recuperação de metais nobres e à descarbonização.

Com base em Aracaju (SE), a Recicli nasceu com a missão de transformar pesquisa científica brasileira em solução de mercado. “Criamos a empresa para dar vida comercial a patentes que desenvolvemos na universidade, mas que nunca sairiam do papel no ambiente acadêmico”, conta o fundador Flávio Costa.