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Desemprego entre negros nos EUA atinge maior nível em mais de 3 anos

  • Mega Fato
  • 4 de jul.
  • 3 min de leitura

Taxa de desemprego entre negros americanos subiu para 6,8% em junho, aumento acentuado em relação aos 6% de maio e o nível mais alto desde janeiro de 2022


A taxa de desemprego entre os negros americanos subiu para 6,8% em junho, segundo o Departamento do Trabalho  • Freepik
A taxa de desemprego entre os negros americanos subiu para 6,8% em junho, segundo o Departamento do Trabalho  • Freepik

O desemprego entre negros americanos atingiu no mês passado seu nível mais alto em mais de três anos, em forte contraste com a resiliência do mercado de trabalho em geral.


A taxa de desemprego entre os negros americanos subiu para 6,8% em junho, informou o Departamento do Trabalho na quinta-feira (3), um aumento acentuado em relação aos 6% de maio e o nível mais alto desde janeiro de 2022.


Enquanto isso, a taxa nacional de desemprego caiu para 4,1% e os empregadores criaram 147 mil vagas em junho, um número maior do que o esperado, de acordo com o relatório de empregos de quinta. O desemprego também diminuiu entre brancos, hispânicos e asiáticos.


A guerra comercial do presidente Donald Trump, que paralisou a tomada de decisões empresariais e gerou temores de preços mais altos, foi um dos fatores que contribuíram para o aumento do desemprego entre os negros.


Há meses, as empresas vêm afirmando que as mudanças políticas significativas promovidas pelo governo Trump — de tarifas intermitentes a cortes no financiamento federal — dificultaram o planejamento, levando algumas a suspender os planos de contratação, de acordo com diversas pesquisas.


Negros americanos são geralmente os primeiros a serem afetados quando a economia começa a enfraquecer, afirmam economistas.


Os negros americanos estão atrás de seus colegas brancos em termos de renda, riqueza, poupança e propriedade de imóveis, de acordo com reportagens anteriores da CNN.


Além disso, o governo Trump colocou programas de diversidade, equidade e inclusão na mira.


“Quando a economia desacelera, os trabalhadores negros podem ser impactados mais rapidamente ou mais severamente”, disse Daniel Zhao, economista sênior da Glassdoor.


“Mas isso é consistente com a tendência geral de aumento do desemprego para todos os trabalhadores nos últimos dois anos. Só vimos mais disso entre os trabalhadores negros.”


Embora o mercado de trabalho em geral pareça estar prosperando, isso se deve principalmente a alguns setores: assistência médica, governo local e hospitalidade.

Em junho, o setor privado de educação e serviços de saúde gerou um aumento notável de 411 mil empregos líquidos em comparação com seis meses atrás, segundo dados do Departamento do Trabalho.


Todos os outros setores, exceto governo e hotelaria, criaram menos de 51 mil empregos cada durante o mesmo período.


“Os negros americanos tendem a trabalhar em transporte, armazenagem e serviços públicos, setores em que vimos as contratações recuarem, especialmente nos últimos meses”, disse Cory Stahle, economista sênior do site de empregos Indeed.


“As empresas estão tentando descobrir com o que vão se comprometer em termos de preços, gastos e contratações, enquanto tentam lidar com essas tarifas e a incerteza.”


Os negros americanos também podem estar sentindo o impacto da agressiva redução de pessoal do governo federal promovida pelo governo Trump, que cortou 7 mil empregos no mês passado.


O número de empregos federais caiu 69 mil em relação a janeiro, segundo o Departamento do Trabalho.


“As perdas de empregos no governo federal continuaram, o que pode explicar parte do que está acontecendo, especialmente porque o governo mira programas de Diversidade, Equidade e Inclusão”, disse Jessica Fulton, pesquisadora sênior do Centro Conjunto de Estudos Políticos e Econômicos, organização sem fins lucrativos que estuda os desafios enfrentados pelos negros americanos.


“Os negros americanos têm maior probabilidade de trabalhar, em particular, no governo federal.”

Zhao, Stahle e Fulton disseram que é muito cedo para tirar conclusões decisivas sobre a situação econômica dos negros americanos com base nos últimos números de emprego.


A pesquisa domiciliar que o Departamento do Trabalho usa para calcular os números mensais de emprego extrai amostras de tamanhos relativamente pequenos para diferentes grupos raciais e étnicos, tornando os números mais propensos a oscilações de mês para mês.


Apesar da resiliência do mercado de trabalho, a economia tem mostrado alguns sinais de fraqueza em outras áreas. Além do crescimento limitado de empregos na maioria dos setores, os gastos do consumidor caíram após a onda de gastos induzida por tarifas na primavera.

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