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Casal que postou vídeo com 'regras' para morar em SC é alvo de apuração no MP por xenofobia

  • Mega Fato
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura
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Vídeo de casal sobre requisitos a seguir para morar em SC é alvo de denúncia e ameaça O casal de influenciadores de Santa Catarina que publicou um vídeo com “requisitos” para morar no estado foi alvo de uma denúncia no Ministério Público por xenofobia. Após a postagem, eles receberam ataques e ameaças nas redes sociais. O vídeo, divulgado em 10 de julho, lista o que seriam as quatro "verdades" sobre o povo catarinense. Ao falar sobre migração, Jenifer Milbratz Stainzack e Cleiton Stainzack disseram que um grupo de pessoas "nunca deveria ter vindo" para o estado (veja acima). Em um trecho, eles afirmam que "se vier com jeitinho, o corpo mole, volta enquanto é tempo" e destacam ainda que: Em um dos trechos, o casal diz: “Se vier com jeitinho, o corpo mole, volta enquanto é tempo”. Também afirmam que pessoas de estados “destruídos pela esquerda” são bem-vindas se quiserem “trabalhar com dignidade”, mas rejeitam quem defende “agenda woke, ideologia de gênero e assistencialismo estatal”. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Após a publicação, a vereadora de Florianópolis Ingrid Sateré Mawé (Psol) encaminhou ao MP uma denúncia contra o casal, descrevendo o caso como um "grave episódio por incitação à discriminação e xenofobia contra migrantes". A 40ª Promotoria da Comarca da Capital diz que analisa a manifestação. "A mensagem, ainda que não cite explicitamente um grupo, segue o padrão de discursos xenófobos comuns em Santa Catarina, que historicamente marginalizam pessoas de outras regiões do país, especialmente nordestinos e nortistas, tratando-os como 'invasores' ou 'indesejados'", afirmou a parlamentar no documento enviado ao MP, na segunda (14). Casal de influenciadores listou verdades para morar em SC Reprodução/Redes Sociais Casal é alvo de ameaças Nesta sexta (18), Jenifer disse ao g1 que ela e o companheiro receberam centenas de mensagens com ofensas e ameaças de morte, inclusive contra os dois filhos pequenos. A catarinense de Pomerode, cidade conhecida como a mais alemã do Brasil, relatou ainda que a situação os deixou com medo e emocionalmente esgotados. Ela também negou o crime de xenofobia. "O conteúdo expressa opiniões sobre características culturais e comportamentais do povo catarinense - como a valorização da cultura, do trabalho e do conservadorismo político. Isso está dentro dos limites constitucionais da liberdade de expressão, assegurada a todos os brasileiros", disse. Até esta manhã, o casal não havia registrado boletim de ocorrência, mas afirmou que irá buscar medidas legais contra os responsáveis pelas ameaças. "Estamos reunindo provas e vamos sim seguir com as medidas legais cabíveis contra essas pessoas que ultrapassaram todos os limites. Temos prints, registros e testemunhas dessas ameaças", completou LEIA TAMBÉM: Governador fala em fazer o 'país do Sul': de onde vem o separatismo sulista? MP investiga 18 casos de racismo religioso em Santa Catarina

 
 
 

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