Brad Pitt experimenta velocidade da Fórmula 1 em Austin com McLaren
- Mega Fato
- 21 de jun.
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Na última quinta-feira, 19 de junho de 2025, o renomado ator Brad Pitt, de 61 anos, trocou os holofotes de Hollywood pela adrenalina das pistas ao pilotar um carro de Fórmula 1 da McLaren no Circuito das Américas, em Austin, Texas. Convidado pela equipe britânica, Pitt guiou o MCL60, monoposto utilizado na temporada de 2023, em uma experiência que marcou sua imersão no universo da F1. A ação, realizada após a pré-estreia de seu novo filme “F1” em Nova York, teve como objetivo promover a produção cinematográfica, mas também proporcionou ao ator a chance de sentir na pele a potência de um carro de corrida. A McLaren, conhecida por sua história vitoriosa, organizou o evento com foco em autenticidade, permitindo que Pitt testasse o veículo em um dos traçados mais icônicos do automobilismo mundial. O evento gerou grande repercussão nas redes sociais, com a equipe compartilhando detalhes da visita. A iniciativa reflete o crescente interesse de Hollywood em retratar o esporte com realismo.
Pitt chegou a Austin horas após desfilar no tapete vermelho na Times Square, onde promoveu o filme “F1”, no qual interpreta o piloto fictício Sonny Hayes. A agenda intensa do ator, que incluiu voo noturno e um dia inteiro na pista, demonstra seu comprometimento com o projeto. A McLaren, por sua vez, preparou o terreno para a visita com testes prévios realizados por outros pilotos.
PREPARAÇÃO INTENSA PARA O PAPEL
Antes de pisar no Circuito das Américas, Brad Pitt passou por um treinamento rigoroso para interpretar Sonny Hayes, um veterano da F1 que retorna às pistas após três décadas. Junto com o ator Damson Idris, que vive o jovem piloto Joshua Pearce, Pitt participou de um programa especial de testes organizado pela Mercedes. O treinamento envolveu um carro de Fórmula 2 modificado para simular as características de um monoposto de F1, com o objetivo de garantir autenticidade nas cenas do filme.
Os dois atores percorreram quase 10 mil quilômetros em circuitos de diversos países, incluindo locais que sediam corridas do campeonato mundial. Essa preparação, que durou meses, foi essencial para que Pitt e Idris dominassem as técnicas de pilotagem e compreendessem a dinâmica do esporte. A experiência em Austin, embora promocional, serviu como um marco, permitindo que Pitt pilotasse um carro de F1 real, mesmo que de uma temporada anterior.
O comprometimento de Pitt com o papel foi evidente. Ele não apenas aprendeu a pilotar, mas também estudou a história da Fórmula 1 para dar profundidade ao personagem. A McLaren, parceira do projeto, destacou a dedicação do ator, que enfrentou as exigências físicas e mentais da condução em alta velocidade.
MCLAREN E O EVENTO EM AUSTIN
A escolha do Circuito das Américas para o teste de Brad Pitt não foi aleatória. O traçado, inaugurado em 2012, é um dos favoritos dos pilotos da F1 por suas curvas desafiadoras e retas longas, que testam a habilidade e a resistência dos competidores. A McLaren, que tem uma relação histórica com o circuito, aproveitou a oportunidade para reforçar sua imagem de inovação e proximidade com o público.
O MCL60, carro de 2023, foi selecionado para a experiência por sua confiabilidade e desempenho. Embora não seja o modelo mais recente da equipe, ele ainda oferece uma amostra fiel da potência e da tecnologia empregadas na Fórmula 1. Durante o teste, Pitt foi orientado por engenheiros e mecânicos da McLaren, que garantiram a segurança e o bom andamento da atividade.
A equipe também usou as redes sociais para divulgar o evento de forma criativa. Uma publicação com a frase “It’s a Sonny day in Austin” fez referência ao personagem de Pitt, Sonny Hayes, e ao clima ensolarado do Texas. A postagem, que incluía uma foto do macacão do ator, gerou milhares de interações entre os fãs da F1 e do cinema.
INTERSEÇÃO ENTRE CINEMA E AUTOMOBILISMO
O filme “F1”, dirigido por Joseph Kosinski, conhecido por “Top Gun: Maverick”, busca capturar a essência do automobilismo de elite. A produção, que contou com a consultoria de equipes e pilotos reais, promete cenas de corrida realistas, gravadas em circuitos oficiais durante finais de semana de Grande Prêmio. A participação de Brad Pitt em eventos como o teste em Austin reforça a conexão entre o filme e o esporte, atraindo tanto os fãs de cinema quanto os entusiastas da Fórmula 1.
A presença de atores em atividades promocionais relacionadas ao automobilismo não é novidade, mas a escala do envolvimento de Pitt chama atenção. Além de pilotar, ele participou de sessões de filmagem em pistas como Silverstone, na Inglaterra, e Hungaroring, na Hungria. Essas locações, combinadas com o uso de carros reais, elevam o nível de autenticidade da produção.
Locais de filmagem: Silverstone, Hungaroring e outros circuitos do calendário da F1.
Consultoria técnica: Equipes como McLaren e Mercedes forneceram suporte.
Cenas realistas: Gravadas durante eventos reais do campeonato.
Elenco de apoio: Damson Idris e outros atores treinados para pilotar.
O filme também destaca a evolução da Fórmula 1, mostrando como o esporte se transformou desde os anos 90, época em que o personagem de Pitt competia.
REPERCUSSÃO NAS REDES E ENTRE FÃS
A visita de Brad Pitt ao Circuito das Américas gerou um buzz significativo nas redes sociais. Fãs da Fórmula 1 elogiaram a iniciativa da McLaren, enquanto admiradores do ator compartilharam sua empolgação com a experiência. A interação entre Hollywood e o automobilismo foi vista como uma ponte para atrair novos públicos ao esporte, que tem crescido em popularidade, especialmente nos Estados Unidos.
A McLaren, que mantém uma base de fãs fiel, soube capitalizar o momento. A equipe publicou conteúdos adicionais, como vídeos curtos mostrando os bastidores do teste, sem revelar detalhes da pilotagem de Pitt. A estratégia manteve o público curioso e engajado, enquanto promovia tanto o filme quanto a marca.
O evento também destacou a relevância do Circuito das Américas no cenário global. Desde sua estreia, o traçado texano se consolidou como um dos principais palcos da F1, atraindo pilotos, equipes e, agora, estrelas de Hollywood. A presença de Pitt reforça o apelo do local como um ponto de convergência entre esporte e entretenimento.
TECNOLOGIA E SEGURANÇA NO TESTE
Pilotar um carro de Fórmula 1 exige preparo físico e mental, mesmo para uma experiência controlada como a de Pitt. O MCL60, equipado com um motor híbrido V6 turbo, atinge velocidades superiores a 300 km/h e exige reflexos rápidos. Para garantir a segurança do ator, a McLaren implementou um protocolo rigoroso, com instruções detalhadas e acompanhamento constante.
Os engenheiros ajustaram o carro para que Pitt pudesse pilotar com conforto, mas sem perder a sensação de estar ao volante de um monoposto. Sensores e sistemas de telemetria monitoraram o desempenho do veículo em tempo real, permitindo ajustes imediatos. A equipe também forneceu um macacão sob medida e um capacete personalizado, reforçando a imersão do ator.
A experiência foi descrita como desafiadora, mas gratificante. Pitt, que já havia treinado em carros de menor potência, enfrentou as forças G e a complexidade do MCL60 com determinação. A McLaren elogiou a postura do ator, que demonstrou respeito pelo esporte e pela equipe.
CONEXÃO COM O PÚBLICO AMERICANO
A Fórmula 1 tem investido pesado no mercado americano, com corridas em Miami, Austin e Las Vegas. A participação de uma figura como Brad Pitt, ícone de Hollywood, reforça essa estratégia, aproximando o esporte de um público que ainda está descobrindo suas nuances. O teste em Austin, realizado em um circuito que atrai milhares de espectadores anualmente, foi um aceno claro a essa audiência.
A McLaren, que compete no campeonato com pilotos como Lando Norris e Oscar Piastri, também se beneficia dessa exposição. A equipe, que voltou a figurar entre as líderes da F1, usou o evento para fortalecer sua marca nos Estados Unidos, onde o automobilismo disputa espaço com esportes como a NFL e a NBA.
O filme “F1”, com estreia prevista para 2025, deve ampliar ainda mais o alcance do esporte. A história de Sonny Hayes, com sua narrativa de superação, ressoa com o público americano, que valoriza histórias de retorno e redenção. A experiência de Pitt em Austin é apenas uma peça desse quebra-cabeça maior.
FUTURO DO FILME E EXPECTATIVAS
Com a produção de “F1” entrando em sua fase final, os testes de Pitt e as ações promocionais ganham ainda mais relevância. O filme, que combina ação, drama e tecnologia de ponta, é aguardado com expectativa por fãs do automobilismo e do cinema. A parceria com equipes como a McLaren e a Mercedes garante um nível de realismo raramente visto em produções do gênero.
A experiência de Pitt em Austin, embora breve, simboliza o esforço da produção para capturar a essência da Fórmula 1. O ator, que dedicou meses à preparação, agora carrega a responsabilidade de representar o esporte para milhões de espectadores. O Circuito das Américas, com sua atmosfera vibrante, foi o cenário perfeito para essa etapa da jornada.
O evento também abriu portas para futuras colaborações entre Hollywood e a F1. À medida que o esporte cresce, iniciativas como essa podem se tornar mais comuns, unindo entretenimento e competição em uma fórmula de sucesso.







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