Agência de trilha de Juliana Marins estava banida do parque onde atuava
- Mega Fato
- 28 de jun.
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A empresa responsável pela trilha onde a publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma queda fatal no Monte Rinjani, na Indonésia, estava oficialmente proibida de atuar no local. A informação foi divulgada pelo UOL e confirmada pelo SBT News.
A operadora Bas Rinjani aparece em uma chamada "lista negra" de agências banidas do Parque Nacional do Monte Rinjani, de acordo com o aplicativo oficial do parque eRinjani Non Pendakian.
Mesmo incluída na lista, a empresa continuava oferecendo pacotes de escalada. A proibição, segundo informações obtidas pelo UOL depois de entrevistar guias locais, pode ocorrer por motivos como falhas de segurança, ilegalidades ou conduta ética inadequada. Ainda assim, não está claro como a operadora segue funcionando normalmente.
Segundo o UOL, Juliana comprou o bilhete para a trilha por meio da Ryant Tour, uma empresa intermediária que confirmou ser parceira da Bas Rinjani e afirmou que realiza apenas a venda dos pacotes, enquanto a execução da atividade, incluindo logística, fornecimento de guias e materiais, é responsabilidade das operadoras locais.
O portal tentou simular uma reserva diretamente com a Bas. Ao ser questionada sobre estar na lista de empresas proibidas, a agência reconheceu a inclusão, mas preferiu encerrar a conversa em seguida.
Procurados, o Parque Nacional do Monte Rinjani, a Bas Rinjani e o Ministério do Turismo da Indonésia ainda não responderam sobre os motivos que levaram ao banimento da empresa e por que ainda conseguia operar.
Causa da morte de Juliana
A autópsia apontou que Juliana sofreu múltiplos traumas pelo corpo, sendo o mais grave nas costas, causados pelo impacto contra uma superfície plana e dura, o que causou danos a órgãos internos e hemorragia. Segundo o legista responsável, a morte teria ocorrido em até 20 minutos após uma das quedas sofridas, mas o dia de sua morte não foi confirmado. Hipóteses como fome, inanição ou hipotermia foram descartadas.
Sua irmão criticou a forma como a família soube da causa da morte da jovem. De acordo com ela, o resultado da autópsia foi divulgado à imprensa antes mesmo de ser comunicado oficialmente aos parentes no hospital.
“Chamaram minha família ao hospital para entregar o laudo, mas, antes mesmo de termos acesso ao documento, o médico legista resolveu fazer uma coletiva para anunciar o conteúdo publicamente. É um absurdo atrás do outro, e não para”, disse Mariana, visivelmente abalada.







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